Confira as dez cobranças de pênalti mais importantes da história dos Mundiais
Veja uma lista com as penalidades que decidiram partidas, garantiram títulos e classificaram ou eliminaram seleções em Copas do MundoO pênalti talvez seja a forma mais clara para que um gol saia. Apenas o goleiro e o batedor, e nada entre eles. Mas nem sempre as coisas são tão simples assim. Aqueles segundos são capazes de definir o destino de uma seleção na Copa do Mundo. Capaz de transformar heróis em vilões depois de um chute - que o digam craques como Zico, Baggio, Ronald De Boer, entre outros. Mas também pode colocar jogadores de pouca expressão em imagens que ficarão para história, como o pênalti marcado por Fabio Grosso, o último na decisão por penalidades na final entre Itália e França, em 2006. Por isso, o GLOBOESPORTE.COM lista aqui as dez cobranças mais importantes da história das Copas do Mundo.
10 – Nas quartas de final da Copa de 1986, Zico teve a oportunidade de classificar o Brasil no tempo normal contra a França, mas viu o goleiro Bats defender seu chute. O jogo estava 1 a 1, gols de Careca e Platini. A vaga na semifinal foi para decisão por pênaltis. Sócrates e Júlio César desperdiçaram para a seleção brasileira. Platini foi o único francês a não converter a penalidade e o Brasil voltou para casa mais cedo. A partida aconteceu no dia 21 de junho, no estádio Jalisco, em Guadalajara, no México.
9 – Jogando em casa, os franceses faziam uma campanha sem muito brilho em 1998. Depois de passar pelo Paraguai com um gol de ouro na prorrogação nas oitavas de final, o adversário da vez era a Itália. Após um 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação, disputa por pênaltis. Albertini, da Itália, e Lizarazu, pela França, desperdiçaram suas cobranças, mas a penalidade que ficou marcada foi a de Di Biaggio. O chute do jogador foi no travessão e eliminou os italianos. O jogo foi no dia 3 de julho, no Stade de France, em Saint-Dennis.
8 – Em 2006, a França surpreendeu a todos com sua campanha na fase final, depois de quase ter sido eliminada na fase de grupos. Nas oitavas, deixou a Espanha para trás e, nas quartas, venceu o Brasil. Na semifinal, fez um jogo truncado contra Portugal de Felipão. E em uma disputa com poucas chances de marcar, o gol único de Zidane, numa cobrança de pênalti, colocou os franceses na decisão da Copa. Era dia 5 de julho na Arena de Munique.
7 – Os franceses têm um bom retrospecto em penalidades em Copas do Mundo, mas a sorte não esteve com eles no jogo contra a Alemanha Ocidental, dia 8 de julho de 1982. A semifinal da Copa da Espanha foi muito disputada, com o placar ficando em 1 a 1 no tempo normal (Littbarski para os alemães e Platini para os franceses) e ocorrendo mais dois gols para cada lado na prorrogação (Rummenigge e Fischer para a Alemanha e Trésor e Giresse para a França). Na disputa de pênaltis, Six e Bossis desperdiçaram suas cobranças. Stielike foi o único a não marcar para a Alemanha, e Hrubesch entrou para história ao garantir a vaga na decisão. O jogo aconteceu no estádio Ramón Sanchéz Pizjuán, em Sevilha.
6 – Naquela que é considerada a Copa mais pobre tecnicamente, os pênaltis acabaram tendo grande destaque por decidir partidas. Foi assim em 1990, na semifinal entre Itália, a dona da casa, e a Argentina, então campeã mundial. No dia 3 de julho, após o placar de 1 a 1 no tempo normal, gols de Caniggia para nossos hermanos e Schillaci para os anfitriões, a decisão da vaga na final ficou para os pênaltis. Na disputa, brilhou a estrela do goleiro Goycochea, que pegou a cobrança de Donadoni e a última, de Aldo Serena. A partida aconteceu no estádio San Paolo, em Nápoles.
5 – Muita emoção envolveu a semifinal da Copa de 98 entre Brasil e Holanda, no dia 7 de julho no estádio Vélodrome, em Marselha. A seleção brasileira saiu na frente com Ronaldo, mas Kluivert empatou no finalzinho do tempo normal. Após a sequência do empate na prorrogação, a vaga na final foi decidida nos pênaltis. Taffarel pegou o chute de Cocu, mas foi a defesa na cobrança de Ronald de Boer que entrou para a história e colocou o Brasil na decisão.
4 – No dia 07 de julho, na final da Copa de 1974, na Alemanha, os pênaltis mostraram a sua importância durante o tempo normal da decisão. Em uma cobrança, Neeskens abriu o placar para a Holanda. Mas os donos da casa chegariam ao empate com Breitner convertendo outra cobrança. Gerd Müller fez o gol da virada, que deu o título ao time anfitrião comandado por Beckenbauer. No fim do jogo, a Laranja Mecânica de Crujiff foi derrotada por 2 a 1. Os alemães festejaram no Estádio Olímpico de Berlim.
3 – Na decisão da Copa de 2006, novamente na Alemanha, novamente no Estádio Olímpico de Berlim, Zidane colocou a França na frente da Itália no primeiro tempo com um pênalti cheio de coragem e habilidade. Na cobrança, a bola bateu no travessão antes de entrar. Materazzi empatou para os italianos e a partida foi para decisão nas penalidades. Na disputa, Trezeguet desperdiçou e Fabio Grosso entrou para história ao converter a última cobrança e dar o título à Itália, no dia 09 de julho.
2 – Na Copa de 1990, depois das duas semifinais irem para decisão por pênaltis, a final não foi diferente. Mas dessa vez não houve disputa por pênaltis. No dia 8 de julho, no estádio Olímpico de Roma, aos 40 minutos do segundo tempo, Brehme converteu o pênalti, sofrido por Völler. Com o gol, a Alemanha conquistou o seu terceiro título mundial.
1 – A primeira decisão por pênaltis em uma final de Copa do Mundo é também a mais importante. A decisão ocorreu no dia 17 de julho de 1994, no estádio Rose Bowl, em Pasadena, nos Estados Unidos. Sob um calor de quase 40 graus, Brasil e Itália fizeram um jogo de poucas oportunidades no tempo normal e na prorrogação. No começo da disputa por pênaltis, Baresi, da Itália, e Márcio Santos, pela seleção brasileira, despediçaram suas cobranças. Depois, Albertini, Romário, Evani e Branco converteram suas cobranças. Taffarel defendeu o chute de Massaro e o capitão Dunga colocou a equipe verde e amarela na frente. Nas últimas cobranças, se Roberto Baggio, eleito pela Fifa o melhor jogador do mundo no ano anterior, perdesse, o título seria brasileiro. O craque isolou sua cobrança sobre o gol de Taffarel e o Brasil comemorou seu quarto título mundial, após um jejum de 24 anos.
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