EUA projetam levar o homem a Marte até 2035
Obama apresenta novos planos para a exploração espacial
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, estabeleceu nesta quinta-feira (15) um novo curso para o futuro das missões espaciais americanas, com o plano de enviar astronautas à órbita de Marte por volta de 2035.
Obama tentou responder à forte onda de críticas contra seu plano para missões espaciais, dizendo, diante de uma plateia formada por funcionários da Nasa (agência espacial dos EUA), estar "100% comprometido" com a missão e o futuro da instituição.
– Como presidente, acredito que a exploração espacial não é um luxo, não é uma reflexão tardia na busca da América por um futuro mais esplendoroso. É parte essencial desta busca.
Presidente dos Estados Unidos disse que o país vai investir
mais R$ 10,5 bilhões na Nasa nos próximos cinco anos
O presidente americano fez uma visita relâmpago ao coração da indústria espacial americana, em Houston, no Texas, após receber duras críticas pela decisão de descartar o custoso projeto Constellation, criado para levar astronautas americanos de volta à Lua até 2020. Obama, que estava acompanhado do astronauta Buzz Aldrin, o segundo homem a pisar em solo lunar, disse que sua administração injetará mais US$ 6 bilhões (R$ 10,5 bilhões) no orçamento da Nasa nos próximos cinco anos.
No entanto, admitiu não ter uma ideia clara de como este montante seria gasto.
– Devemos tentar retornar à superfície da Lua primeiro, como planejado anteriormente. Mas eu devo dizer, honestamente, que nós já estivemos lá antes. Buzz esteve lá. Há muito mais no espaço para explorar e muito mais a aprender. Por volta de 2025, esperamos que novas naves espaciais projetadas para viagens longas nos permitam dar início às primeiras missões tripuladas para além da Lua, rumo ao espaço profundo.
O presidente diz que os Estados Unidos vão enviar astronautas para um asteroide pela primeira vez na história.
– Em meados de 2030, acredito que possamos enviar humanos para a órbita marciana e trazê-los com segurança de volta à Terra. Pousar em Marte virá a seguir.
Os Estados Unidos também devem investir US$ 3 bilhões (R$ 5,25 bilhões) nas pesquisas para um foguete de carga para transportar cápsulas tripuladas por humanos e carregamentos ao espaço – um projeto que deve ficar pronto até 2015.
O novo plano de Obama para o programa espacial americano prevê ainda o aumento da "exploração robótica do Sistema Solar, incluindo uma sondagem da atmosfera do Sol, novas missões de reconhecimento a Marte e outros destinos e um telescópio avançado para suceder o Hubble".
Obama também prometeu que o novo plano criaria 2.500 empregos ao longo da chamada Costa Espacial nos próximos dois anos, com o objetivo de levar novas esperanças a uma região castigada pelo desemprego.
Seus críticos, entre os quais estavam Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, ficaram furiosos com a decisão de Obama, divulgada no início do ano, de descartar o inflado e atrasado programa Constellation, criado durante o governo de George W. Bush.
A aposentadoria da velha frota de ônibus espaciais americanos, que leva os astronautas para a ISS (Estação Espacial Internacional), está prevista para setembro deste ano, deixando os Estados Unidos dependentes das naves russas Soyuz na tarefa de fazer o rodízio de astronautas que trabalham no complexo. Outro forte crítico do novo programa foi o senador republicano Richard Shelby, que integra o subcomitê que investiga os gastos da Nasa. Ele disse que as ideias de Obama são um risco para a posição dos EUA nessa área.
– Este novo plano não representa um avanço político ou uma implementação do programa Constellation, mas uma abdicação continuada da liderança americana no espaço.
Obama respondeu, afirmando que "nós realmente vamos chegar ao espaço mais rápido e com mais frequência com esse novo plano, uma vez que ele nos ajudará a implementar nossa capacidade tecnológica e reduzir nossos custos".
– A verdade é que ninguém está mais comprometido com as missões tripuladas ao espaço, com a exploração humana do espaço, do que eu. Mas temos que fazê-lo de forma inteligente. Nós não podemos simplesmente continuar fazendo as mesmas coisas que vínhamos fazendo e pensar que de alguma forma elas nos levarão aonde queremos ir.
Obama tentou responder à forte onda de críticas contra seu plano para missões espaciais, dizendo, diante de uma plateia formada por funcionários da Nasa (agência espacial dos EUA), estar "100% comprometido" com a missão e o futuro da instituição.

Presidente dos Estados Unidos disse que o país vai investir
mais R$ 10,5 bilhões na Nasa nos próximos cinco anos
O presidente americano fez uma visita relâmpago ao coração da indústria espacial americana, em Houston, no Texas, após receber duras críticas pela decisão de descartar o custoso projeto Constellation, criado para levar astronautas americanos de volta à Lua até 2020. Obama, que estava acompanhado do astronauta Buzz Aldrin, o segundo homem a pisar em solo lunar, disse que sua administração injetará mais US$ 6 bilhões (R$ 10,5 bilhões) no orçamento da Nasa nos próximos cinco anos.
No entanto, admitiu não ter uma ideia clara de como este montante seria gasto.
– Devemos tentar retornar à superfície da Lua primeiro, como planejado anteriormente. Mas eu devo dizer, honestamente, que nós já estivemos lá antes. Buzz esteve lá. Há muito mais no espaço para explorar e muito mais a aprender. Por volta de 2025, esperamos que novas naves espaciais projetadas para viagens longas nos permitam dar início às primeiras missões tripuladas para além da Lua, rumo ao espaço profundo.
O presidente diz que os Estados Unidos vão enviar astronautas para um asteroide pela primeira vez na história.
– Em meados de 2030, acredito que possamos enviar humanos para a órbita marciana e trazê-los com segurança de volta à Terra. Pousar em Marte virá a seguir.
Os Estados Unidos também devem investir US$ 3 bilhões (R$ 5,25 bilhões) nas pesquisas para um foguete de carga para transportar cápsulas tripuladas por humanos e carregamentos ao espaço – um projeto que deve ficar pronto até 2015.
O novo plano de Obama para o programa espacial americano prevê ainda o aumento da "exploração robótica do Sistema Solar, incluindo uma sondagem da atmosfera do Sol, novas missões de reconhecimento a Marte e outros destinos e um telescópio avançado para suceder o Hubble".
Obama também prometeu que o novo plano criaria 2.500 empregos ao longo da chamada Costa Espacial nos próximos dois anos, com o objetivo de levar novas esperanças a uma região castigada pelo desemprego.
Seus críticos, entre os quais estavam Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, ficaram furiosos com a decisão de Obama, divulgada no início do ano, de descartar o inflado e atrasado programa Constellation, criado durante o governo de George W. Bush.
A aposentadoria da velha frota de ônibus espaciais americanos, que leva os astronautas para a ISS (Estação Espacial Internacional), está prevista para setembro deste ano, deixando os Estados Unidos dependentes das naves russas Soyuz na tarefa de fazer o rodízio de astronautas que trabalham no complexo. Outro forte crítico do novo programa foi o senador republicano Richard Shelby, que integra o subcomitê que investiga os gastos da Nasa. Ele disse que as ideias de Obama são um risco para a posição dos EUA nessa área.
– Este novo plano não representa um avanço político ou uma implementação do programa Constellation, mas uma abdicação continuada da liderança americana no espaço.
Obama respondeu, afirmando que "nós realmente vamos chegar ao espaço mais rápido e com mais frequência com esse novo plano, uma vez que ele nos ajudará a implementar nossa capacidade tecnológica e reduzir nossos custos".
– A verdade é que ninguém está mais comprometido com as missões tripuladas ao espaço, com a exploração humana do espaço, do que eu. Mas temos que fazê-lo de forma inteligente. Nós não podemos simplesmente continuar fazendo as mesmas coisas que vínhamos fazendo e pensar que de alguma forma elas nos levarão aonde queremos ir.
0 comentários:
Postar um comentário