Segundo os dados do Inca, quando se para de fumar, os benefícios começam menos de meia hora depois e só vão aumentando até pelo menos dez anos depois do fim do vício.
Depois de:
20 minutos: a pressão sanguínea e pulsação voltam ao normal;
2 horas: não há mais nicotina no sangue do fumante;
8 horas: o nível de oxigênio no sangue se normaliza;
12 a 24 horas: pulmões já funcionam melhor;
2 dias: olfato e paladar melhoram;
3 semanas: respiração e circulação sanguínea melhoram;
1 ano: o risco de morte cai pela metade;
5 a 10 anos: o risco de sofrer um infarto é igual de alguém que nunca fumou.
O ideal é a parada imediata, mas há pessoas que vão parando aos poucos, diminuindo o número de cigarros por dia e adiando o primeiro cigarro do dia pelo máximo de tempo possível. É preciso tomar cuidado para não substituir um vício pelo outro, como o de beber ou de comer demais. As crises de abstinência podem acontecer tornando a pessoa mais nervosa e sensível e devem ser acompanhadas por um médico terapeuta.
As mulheres são que mais sofrem com o hábito de fumar já que a associação de anticoncepcionais e cigarros aumenta em dez vezes o risco de infarto. As gestantes não devem fumar de jeito nenhum, pois nestes casos, o risco de aborto espontâneo é de 70%, sendo que 40% dos bebês que nascem de mulheres fumantes são prematuros.
A psicóloga Dorit Wallach Verea, mestre em Psicologia e especialista em Dependência Química e em Psicologia Psicossomática, é responsável por um programa completo de tratamento e combate ao tabagismo, aprovado pelo Ministério da Saúde, com sucesso em mais de 80% dos casos. 'A dependência nicotínica é um processo complexo que envolve a inter-relação entre a dependência física, psicológica e condicionamento do hábito', explica Dorit.
Devido a esse novo entendimento sobre a dependência de nicotina e ao surgimento de novas modalidades terapêuticas, as possibilidades de sucesso nas tentativas de abandono do fumo aumentaram significativamente. 'Parar de fumar, em definitivo, é possível, mas requer muito mais do que apenas boa vontade', diz a psicóloga. 'É necessário um tratamento integrado de combate ao tabagismo com ajuda de diversos profissionais, como psicólogos, médicos, terapeuta ocupacional, nutricionista e fisioterapeuta - atuando numa abordagem interdisciplinar que ensinarão como trabalhar todas as variáveis que determinam como alcançar, com sucesso, o sonhado fim da dependência', completa Dorit.
Ainda não convencido a parar de fumar? Pois o fumante tem dez vezes mais chance de adoecer de câncer de pulmão, 5 vezes mais chance de sofrer um infarto, enfisema pulmonar ou bronquite crônica e 2 vezes mais chance de ter um derrame cerebral. Será que vale a pena correr todo este risco?
sexta-feira, 26 de março de 2010
O QUE MUDA QUANDO SE PARA DE FUMAR
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